quinta-feira, 30 de outubro de 2014

10 Dicas Simples para uma Alimentação Mais Natural

É interessante perceber como as coisas mudam... Há uns anos atrás, todo mundo achava que alimentação natural era só “coisa de gente natureba”, mas hoje já se sabe que na verdade os alimentos mais frescos, mais próximos da natureza, além de serem bem gostosos, só trazem vantagens: ajudam a prevenir doenças crônicas como as do coração, problemas respiratórios, certos tipos de câncer, além de ajudarem a manter o corpo em um peso naturalmente equilibrado. Conheça essas dicas superfáceis de seguir para melhorar sua alimentação.



 QUANTO MAIS INTEGRAL, MELHOR
Comer nem sempre é sinônimo de nutrir o corpo. Para nutrir, é preciso ter uma alimentação de qualidade, com nutrientes que fazem o corpo funcionar. E nisso os alimentos naturais integrais são campeões!
Menos processados e sem aditivos artificiais (como corantes, conservadores, espessantes e aromatizantes artificiais), eles estão repletos de fibras, vitaminas, minerais e outros nutrientes. Isso porque não perderam as suas principais partes durante a produção, ao contrário do que acontece com os produtos refinados. É como o caso do arroz integral, por exemplo, que preserva o farelo e o gérmen do grão (onde estão os principais nutrientes), que são exatamente a s partes retiradas do arroz branco. O mesmo acontece com os biscoitos e massas integrais: feitos com farinha integral, que preserva os benefícios do grão, são muito mais saudáveis do que as versões refinadas, feitas com farinha branca.
E agora vem a dica: prefira os alimentos naturais e integrais (como arroz integral, ofeijão, as massas e biscoitos/cookies integrais, além de frutas, verduras e legumes). Evite os refinados, feitos com farinha branca (como biscoitos e massas refinadas, pães brancos etc), arroz branco e doces à base de açúcar (prefira à base de frutas).


 PREFIRA AS BOAS FONTES DE PROTEÍNAS
Ninguém vive bem sem proteínas. Elas ajudam a formar e a manter nossos músculos, pele, cabelos, e tem uma participação importantíssima no nosso sistema de defesa. Mas não basta procurar alimentos ricos em proteínas, é preciso saber se essas proteínas têm boa qualidade. Proteínas de origem vegetal, por exemplo, tendem a ser de mais fácil digestão, e com isso nosso organismo consegue aproveitá-las bem (não desmerecendo as proteínas de origem animal, como o ovo, por exemplo, que é bem nutritivo). Quinua, tofu (queijo de soja), leguminosas (feijão, grão de bico, ervilha), levedo de cerveja podem ser ótimas sugestões.


 GORDURAS SAUDÁVEIS: UMA ESCOLHA INTELIGENTE
Foi-se o tempo em que todo mundo achava que alimentos com gorduras faziam mal à saúde. A verdade é que isso depende muito mais da qualidade dessas gorduras. E pra isso,pode contar com as insaturadas! Encontradas no azeite extra-virgem, nas castanhas, nozes e amêndoas e na linhaça, elas ajudam a manter a saúde do coração e até mesmo a prevenir o acúmulo de gordura na região da barriga. Sem contar que é uma delícia saborear uma saladinha com azeite extra-virgem, ou mesmo fazer um lanche à tarde com uma mistura de castanhas, nozes e frutas secas.
E dessa vez o sinal vermelho vai para as gorduras trans, presentes em alguns produtos industrializados (biscoitos e bolinhos recheados, sorvetes, entre outros). Elas aumentam o risco de problemas cardiovasculares. Pra não cair nessa, confira sempre a tabela nutricional das embalagens.
Gorduras saturadas em excesso também não são nada boas. Elas estão nas carnes gordurosas, aves com pele, nos leites integrais e seus derivados como queijos amarelos, requeijões etc.

 DESCONFIE DOS DIETS/LIGHT/ZERO

“Nem tudo o que reluz é ouro”.  Talvez esse seja o melhor ditado pra tocar nesse assunto. Hoje em dia as pessoas buscam tanto os produtos “sem açúcar”, “com menos calorias”, “0% de gorduras”, que eles estão ocupando cada vez mais espaço nas prateleiras dos mercados. Mas o que muita gente esquece é que, mais importante do que olhar o que o produto “não contém”, é saber direitinho o que foi colocado para substituir esse ingrediente/nutriente.
E agora a gente reforça aquele alerta: leia o rótulo dos alimentos antes de levá-los pra casa, evite os que trazem muitos aditivos artificiais na lista de ingredientes (como os corantes artificiais, conservadores, espessantes, aromas artificias ou idênticos aos naturais, edulcorantes e por aí, vai). Quanto mais naturais menos processados, melhor.


 SÓDIO SEM PASSAR DOS LIMITES
Quase todo mundo sabe que o excesso de sódio pode aumentar a pressão arterial, mas esse não é o único problemaEle também pode causar doenças no coração, aumentar os hormônios do estresse e até mesmo fazer o ponteiro da balança subir (por ajudar a causar inchaço). Por isso, fique de olho para não exagerar no sal de cozinha (máximo 2g por dia, equivalente a 1 colher de chá, tanto para o sal refinado quanto para o “marinho”), sem se esquecer de que o sódio também está presente em produtos artificiais como molhos industrializados, salgadinhos tipo snacks, macarrões instantâneos convencionais, adoçantes à base de sacarina sódica ou ciclamato de sódio e outros. Prefira temperos naturais e os alimentos frescos sem aditivos artificiais.


 FARTE-SE DE ÁGUA!
Taí um bem precioso, e que muita gente ainda não valoriza. Para que não seja esse o seu caso também, a dica é: tenha sempre uma garrafinha (de preferência, que não seja de plástico) cheia de água do seu lado. Assim fica fácil de lembrar de tomar pelo menos 2 litros dela por dia. E se quiser, pode incluir nessa contagem um pouco de chá ou suco natural.

 ORGÂNICOS: MAIS DO QUE MODA, UM CUIDADO ESPECIAL COM A SAÚDE

Cada vez mais presentes no mercado, os alimentos orgânicos são produzidos de um jeito bem especial: sem agrotóxicos, eles concentram mais nutrientes e muito mais sabor, além de serem cultivados com responsabilidade sócio-ambiental.
Os orgânicos fazem um bem enorme para a nossa saúde. E agora é a hora de lembrar que o Brasil está entre os campeões mundiais no uso de agrotóxicos, e o pior é que a maioria dessas substâncias pode causar desde pequenas alterações hormonais, até câncer.
Então, sempre que puder, coloque os orgânicos na sua lista de compras. Procure se informar se há feiras de produtos orgânicos perto da sua casa e procure-os nos mercados. Vale a pena investir um pouco mais de tempo (e de dinheiro) nessa procura; o resultado será mais vigor e equilíbrio para o seu corpo.


 BOM SENSO EM CADA GARFADA
Moderação é a chave do negócio! Afinal, ter uma alimentação mais natural não dá o direito de passar dos limites na quantidade. É importante ficar de olho nisso e procurar comer o suficiente para saciar a fome apenas. Excessos nunca fazem bem.
E por falar em moderação e bom senso, vale lembrar que ninguém precisa viver o resto da vida sem nunca mais colocar na boca nenhuma guloseima ou qualquer outro alimento que não seja lá muito saudável. O importante é não fazer disso uma regra, mas sim uma exceção, para momentos especiais como festas ou um final de semana especial, por exemplo.


 MAIS ATENÇÃO AOS SINAIS DO CORPO
Aquela queimaçãozinha no estômago depois de um almoço “pesado”, uma baita dor de cabeça depois de comer algo que “não caiu muito bem”, ou mesmo uma prisão de ventre que já dura dias... esses podem ser alguns dos sinais que o nosso corpo dá quando não aceita bem determinado alimento. Pode ser um pedido para parar de comê-lo (isso se não for algum outro problema de saúde que mereça tratamento com nutricionista ou médico). Mas o detalhe é que se ignorarmos estes sinais, pode ser que o organismo “desista” de manifestá-los. E quem paga por isso é a saúde porque fica maior o risco de problemas sérios como enxaqueca, úlcera, doenças dos ossos, obesidade etc.
Fique de olho nas reações do organismo ao comer cada alimento e, se necessário, evite aqueles que você percebe que, de alguma forma, não costumam “cair muito bem”.


 É HORA DE COMER!
Já conheceu alguém que vive na correria do trabalho o tempo todo e que chega até a esquecer de comer? Parece absurdo, mas infelizmente isso é cada vez mais comum. E o pior é que essas pessoas não fazem nem idéia de que estão colocando o organismo numa situação péssima de estresse e pode ser que logo, logo sua saúde comece a pedir socorro.
Ficar sem comer nada por muitas horas, além de estressar o corpo, pode fazer com que ele diminua o ritmo do metabolismo e acumule mais gordurinhas como garantia de reserva de energia. Comer a cada 3 horas é essencial.

Viu só como dá pra ser mais saudável sem grandes sacrifícios? Basta determinação e vontade de viver melhor. Esperamos que as dicas tenham te animado para começar a dar esses passos agora mesmo. Você fará um grande bem ao seu corpo e à sua saúde.
Fonte: http://www.maeterra.com.br

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Mel: o alimento aliado do intestino

Este adoçante natural também ajuda a aliviar dor de garganta e melhora a qualidade do sono

Mel previne problemas na garganta - Foto: Getty Images
Mel previne problemas na garganta
O mel é um produto natural obtido a partir do néctar das flores e de excreções da abelha. Além de ser um ótimo adoçante natural, este alimento é cheio de benefícios porque conta com ação antimicrobiana, capaz de impedir o crescimento ou destruir micro-organismos e assim proteger contra doenças. 
O mel também conta com ação antioxidante e prebiótica, esta última modifica o balanço da microbiana intestinal, estimulando o crescimento e/ou atividade de micro-organismos benéficos. Por ser rico em carboidratos e açúcar o mel é ótima fonte de energia. 
O mel também conta com ação antioxidante e prebiótica, esta última modifica o balanço da microbiana intestinal, estimulando o crescimento e/ou atividade de micro-organismos benéficos. Por ser rico em carboidratos e açúcar o mel é ótima fonte de energia. 
O alimento também conta com potássio, magnésio, sódio, cálcio, fósforo, ferro, manganês, cobalto, cobre e alguns outros minerais. Entre estes nutrientes, o potássio é o que está mais presente no mel e é interessante para o equilíbrio da pressão arterial. 
Os tipos de mel 
O sabor, aroma e cor do mel irão variar de acordo com as floradas, definidas a partir do tipo de flor que a abelha coleta o néctar para produzir este doce. Alguns benefícios do mel podem ser mais fortes em determinados tipos do que em outros. Confira os principais tipos de mel consumidos no Brasil: 
Mel silvestre: Este é o mais ingerido no Brasil e é proveniente de diversas flores. É considerado interessante para a pele, vias respiratórias, tem efeito antioxidante e propriedades calmantes. 
Mel de flor de eucalipto: Possui um sabor mais forte e coloração escura. É interessante para o tratamento auxiliar e alivio de infecções intestinais, vias urinárias e doenças respiratórias. 
Mel de assa-peixe: Possui aroma e sabor agradáveis e possui efeito calmante e expectorante.        
Mel de flor de laranjeira: Conta com sabor suave e regula a função intestinal e tem efeito calmante.    
Mel de cipó-uva: possui ação antioxidante, especialmente no fígado, por isso pode ajudar a diminuir os efeitos do álcool. 

Principais nutrientes do mel

O mel conta com boas quantidades de açúcar e carboidratos e por isso ele é uma ótima fonte rápida de energia. Ele também possui alguns ácidos orgânicos, sendo que um deles, o ácido glucônico, contribui para a formação do peróxido de hidrogênio, um poderoso antibactericida. O ferro e o cobre presentes no mel contribuem para a ação antimicrobiana. 
O ácido glucônico também tem forte ação antioxidante. O mel ainda conta com grande número de compostos que proporcionam este mesmo benefício. Os ácidos fenólicos, os flavonoides, certas enzimas, como a glicose oxidase, catalase e peroxidase, ácido ascórbico, hidroximetilfurfuraldeído e carotenoides. Todas as substâncias contribuem para combater os danos causados por agentes oxidantes, presentes nos alimentos e no corpo humano, e assim prevenir o envelhecimento e doenças como o Alzheimer, cardiovasculares, entre outras.  
O mel conta com carboidratos não digeríveis e oligossacarídeos que são prebióticos. Isto significa que eles contribuem para a manutenção da microbiota intestinal e assim estimulam o trânsito intestinal, cooperam com a consistência normal das fezes, previnem diarreia e constipação. 
Este adoçante natural possui potássio, interessante para o equilíbrio da pressão arterial, cálcio, importante para a saúde dos ossos, ferro, necessário para a prevenção da anemia, e outros minerais. 
NutrientesMel - 25 gramas
Calorias77.25 kcal
Carboidratos21 g
Cálcio2.5 mg
Magnésio1.5 mg
Ferro0.075 mg
Potássio24.75 mg
Fósforo1 mg
Fonte: Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos / Taco - versão 2, UNICAMP     
Confira qual a porcentagem do Valor Diário* de alguns nutrientes que a porção recomendada, 25 gramas (uma colher de sopa), de mel carrega: 
  • 7% de carboidratos
  • 0,5% de ferro
  • 0,25% de cálcio.

Benefícios do mel

Bom para dor de garganta: Sua avó estava certa! Como o mel possui ação antimicrobiana, capaz de impedir o crescimento ou destruir micro-organismos, ele é interessante para aliviar a dor de garganta momentaneamente. Mas é importante ressaltar que não há nenhum estudo científico comprovando que o mel trate as causas desse sintoma, como uma faringite por exemplo, e nem a evolução da doença relacionada a uma dor de garganta. 

As característica do mel que fazem com que ele tenha esta ação antibiótica são: o baixo ph, proporcionando um ambiente ácido que pode inibir o desenvolvimento de muito micro-organismos, pouca quantidade de água, que não proporciona condições favoráveis para o crescimento das bactérias. Além disso, o mel possui o ácido glucônico que contribui para a formação do peróxido de hidrogênio, um poderoso antibactericida. 

Bom para problemas respiratórios: Pesquisas mostraram que bactérias causadoras de algumas doenças são sensíveis a ação antibacteriana do mel. Entre esses micro-organismos estão a Haemophilus influenzae, responsável por infecções respiratória e sinusites, Mycobacterium tuberculosis, que leva a tuberculose,Klebsiella pneumoniae e Streptococcus pneumoniae, que causa a pneumonia. Nesse caso, vale a mesma ressalva em relação à dor de garganta. O mel pode ajudar aliviando os sintomas e o desconforto, mas não promove a cura da doença em si. O tratamento dessas doenças, portanto, deve ser indicado por um especialista. 

Bom para o intestino: O mel pode ser um importante aliado na manutenção da microbiota intestinal (conhecida como flora intestinal), que são bactérias benéficas que carregamos ali. Contribuindo assim para um melhor trânsito intestinal, a consistência normal das fezes, prevenção de diarreia e constipação. 

Com a microbiota boa, quando a pessoa consumir fibras as bactérias do bem transformam as fibras em ácidos graxos de cadeia curta, que impedem que os micro-organismos ruins do intestino invadam a corrente sanguínea e se espalhem pelo nosso corpo, criando uma defesa indireta. 

Todos estes benefícios ocorrem porque o mel possui carboidratos não digeríveis e oligossacarídeos que são prebióticos, ou seja, contribuem para a manutenção da microbiota intestinal. Além disso, pesquisas mostraram que bactérias causadoras de algumas doenças são sensíveis a ação antibacteriana do mel. Entre esses microrganismos estão: Escherichia coli, causadora de diarreia e infecções urinárias e Salmonella species, que pode levar a diarreia. 

Bom para pele: O mel é rico em antioxidantes, como ácidos fenólicos, os flavonoides e os carotenoides. Por isso, o alimento contribui para a diminuição dos radicais livres e assim previne o envelhecimento precoce e contribui para a pele mais bonita e saudável. O mel pode ser ingerido ou utilizado em cosméticos como sabonetes e cremes. 

Ao ser passado na pele algumas pesquisas, entre elas uma da Universidade de Ouagadougou de Burkina Faso, observaram que o mel pode agir como cicatrizante de feridas e em casos de úlceras, queimaduras e abscessos na pele. Os micro-organismo staphylococcus aureus e salmonela typhimurium, ambos causadores de infecções em ferimentos, são sensíveis a ação antibacteriana do mel. 

Ação antioxidante: Isto faz com que o mel ajude a diminuir os radicais livres e assim contribua para evitar o envelhecimento celular, proporcionando uma pele mais bonita e saudável e prevenindo doenças como o Alzheimer, cardiovasculares, entres outras. 

As substâncias presentes no alimento que proporcionam este benefício são: ácido glucônico, os ácidos fenólicos, os flavonoides, certas enzimas, como a glicose oxidase, catalase e peroxidase, ácido ascórbico, hidroximetilfurfuraldeído e carotenoides. 

Diminui os riscos de infecção urinária: Alguns estudos apontaram que bactérias causadoras de certas doenças são sensíveis a ação antibacteriana do mel. Entre esses microrganismos estão a streptococcus faecalis, proteus species e pseudomonas aeruginosa, todas elas podem causar a infecção urinária. 

Melhora o sono e ajuda a relaxar: O mel estimula a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar. O alimento é um carboidrato fonte de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, que é o hormônio responsável por baixar os níveis de estresse do organismo, melhorando o bem-estar. O mel tem uma função importante como regenerador da microbiota intestinal, quando combinado aos lactobacilos presentes no intestino. Sabe-se que mais de 90% da serotonina é produzida no intestino, portanto o mel ajuda a manter a integridade intestinal colaborando com uma melhor regulação neuro-endócrina, com mais serotonina e mais disposição e sensação de prazer.  

Quantidade recomendada de mel

O quanto consumir de mel por dia pode variar entre uma colher de chá, cerca de 10 gramas, a uma colher de sopa, aproximadamente 25 gramas. É importante ressaltar que este alimento deve ser inserido em uma dieta saudável. 

Como consumir o mel

O mel pode ser utilizado como uma substituição saudável ao açúcar refinado na preparação de bolos, tortas, biscoitos, entre outros doces. Também é interessante consumi-lo com torradas, frutas, iogurtes, sucos e até mesmo na receita de carnes. 
Evite o aquecimento em excesso do mel, pois isto pode reduzir a acidez e a umidade do alimento e causar a perda de algumas enzimas, fazendo com que o alimento deixe de ter parte de suas propriedades benéficas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária orienta aquecer o alimento até no máximo 70 graus. 
Mel cristalizado: Por ser uma solução rica em açúcar, quando armazenado em temperaturas abaixo da média da colmeia, que é entre 34 e 35 graus, o mel pode cristalizar. Para que ele volte ao estado líquido sem perder as propriedades nutricionais a orientação é colocar a quantidade a ser utilizada de mel em um pote em banho-maria a 45 graus durante cinco minutos. Deixe a água esfriar com o pote dentro. 
Cuidados com a origem do mel: É importante ficar atento para a procedência do mel. Opte sempre pelo produto que tem as informações do fabricante e o selo do Serviço de Inspeção Federal (S.I.F). O S.I.F pertence ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal que tem por objetivo normatizar e autorizar a produção e comercialização de todos os alimentos de origem animal no Brasil.  

Comparando o mel com outros alimentos

NutrientesMel - 25 gramasMelado - 25 gramasAçúcar refinado - 50 gramasAçúcar mascavo - 50 gramas
Calorias77.25 kcal74 kcal193.5 kcal184.5 kcal
Carboidratos21 g19.15 g49.75 g47.25 g
Cálcio2.5 mg25.5 mg2 mg63.5 mg
Magnésio1.5 mg28.75 mg0.5 mg40 mg
Ferro0.075 mg1.35 mg0.05 mg4.15 mg
Potássio24.75 mg98.75 mg3 mg261 mg
Fósforo1 mg18.5 mg0 mg19 mg
Fonte: Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos / Taco - versão 2, UNICAMP. 
*Comparação baseada nas quantidades diárias recomendadas de cada alimento. Valores Diários de referência para adultos com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kj. Seu valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.         
O mel é muito mais saudável para a alimentação do que o açúcar refinado. Enquanto o primeiro possui uma série de substâncias que proporcionam benefícios para o organismo, o segundo é somente fonte de calorias, sem outros nutrientes interessante. 
Já o açúcar mascavo não passa pelo processo de refinamento e por isso preserva nutrientes em sua composição. Ele conta com boas quantidades de ferro, importante para evitar a anemia, e potássio, nutriente que participa do processo de equilíbrio da pressão arterial. Além disso, o alimento possui magnésio, fósforo e cálcio. Porém, o alimento não possui as propriedades antioxidantes, antibacterianas e prebióticas do mel. 
O melado, que assim como o açúcar refinado e mascavo é derivado da cana de açúcar, é uma outra opção para adoçar, pois não passa pelo refinamento. Assim, ele possui boas quantidades de nutrientes semelhantes aos do mascavo, como o ferro e o potássio. Alguns estudos apontam que o melado é interessante para a prisão de ventre. Contudo, ele também não possui as propriedades antioxidantes, antibacterianas e prebióticas do mel. 

Combinando o mel

Mel + cereais: O mel possui ação prebiótica que melhora a microbiota intestinal e os cereais, como aveia, são ricos em fibras. Com a microbiota boa, quando a pessoa consumir fibras as bactérias do bem transformam as fibras em ácidos graxos de cadeia curta, que impedem que os micro-organismos ruins do intestino invadam a corrente sanguínea e se espalhem pelo nosso corpo, criando uma defesa indireta. 
Mel com leite é uma ótima combinação para o sono - Foto: Getty Images
Mel com leite é uma ótima combinação para o sono
Mel + leite: A combinação pode ser ótima para melhorar a qualidade do sono, principalmente para quem tem mais dificuldade de desligar o cérebro antes de dormir. A temperatura morna do leite é reconfortante, ajudando o corpo a relaxar. Além disso, o alimento é fonte de triptofano, aminoácido que melhora o bem-estar e prepara para o sono. Já o mel, além de também ser fonte de triptofano, é uma fonte de carboidrato simples, que também ajuda no sono, pois facilita a absorção do triptofano. 

Contraindicações

O mel não deve ser consumido por crianças menores de um ano. Isto porque o alimento pode ter clostridium botulunum, bactéria causadora do botulismo. A doença pode causar problemas de saúde sérios como visão dupla e embaçada, fotofobia, tonturas, boca seca, constipação, comprometimento do sistema nervoso (dificuldades para engolir, falar, se mover) e comprometimento dos músculos respiratórios. Esta quantidade de bactéria presente no mel pode ser prejudicial para crianças com menos de um ano porque elas não possuem a microbiota completamente formada. Para os adultos saudáveis esta quantidade declostridium botulunum não é prejudicial. 
Além disso, o mel não é recomendado para pessoas que possuem diabetes. Isto porque este alimento rico em açúcar pode levar a picos de glicemia no organismo. Grávidas também devem ficar atentas ao mel e procurar incluí-lo em uma dieta saudável, a fim de evitar o risco de diabetes gestacional. 

Riscos do consumo excessivo

Como o mel é muito calórico e rico em açúcar o consumo em excesso pode causar o ganho de peso. Além disso, grandes quantidades de mel, assim como o açúcar, podem elevar os níveis de glicose no sangue rapidamente, fazendo com que os níveis de insulina aumentem e consequentemente a longo prazo isso pode levar a resistência à insulina que favorece o diabetes tipo 2. 
Fonte: http://www.minhavida.com.br/

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Mais Sabor e Mais Saúde na sua Mesa - Conheça Alimentos Orgânicos em Detalhes


Hoje em dia se fala muito sobre alimentação orgânica, mas é tanta informação que às vezes fica difícil de saber se o que é verdade e o que não é. Por isso resolvemos bater esse papinho rápido com você sobre essa tendência mundial da alimentação.


ORGÂNICO: esse é o nome que se dá pra todo produto feito com matéria-prima ecologicamente correta. Mas como a nossa conversa agora é sobre alimentação, vale saber que os alimentos orgânicos:

NÃO RECEBEM "AGROTÓXICOS" que são os defensivos agrícolas usados pra matar pragas e pestes durante o cultivo, ao mesmo tempo em que poluem o ambiente e fazem mal à saúde;

RESPONSABILIDADE SOCIAL E COM O MEIO AMBIENTE 
- são produzidos com cuidado de preservar a fauna e a flora naturais do local, além de garantir os direitos do trabalhador do campo;

SELO DE GARANTIA 
- os produtos orgânicos trazem na embalagem esse selo "orgânico" do Ministério da Agricultura. É a garantia ao consumidor de que o produto é fiscalizado por empresas certificadoras, que controlam a produção para garantir que o produto seja realmente orgânico. Dê uma olhada no selo que você encontra nas embalagens dos produtos orgânicos:
(selo "Orgânico" de garantia)

Agora vamos ver um pouco das vantagens dos orgânicos em relação aos convencionais. Está comprovado que os orgânicos são muito mais nutritivos porque:

1 - FARTURA DE NUTRIENTES: os orgânicos têm mais vitaminas, minerais e outros nutrientes. Em outras palavras, isso significa dar melhores condições para o corpo manter as defesas em dia, diminuir o risco de gripes, infecções e outras doenças, além de dar aquela disposição;

2 - SABOR À TODA PROVA: por concentrarem menos água, o sabor dos orgânicos também tende a ser mais intenso e agradável do que o dos convencionais;

3 - AJUDAM A TE MANTER LONGE DA FARMÁCIA: e agora vale entrar em um assunto que muita gente ainda não conhece. O Brasil está quase no topo do ranking dos países com maior uso de agrotóxicos no mundo todo. Para você ter uma ideia de como isso é grave, na década de 80 esses agroquímicos já eram responsáveis por mais de 30% dos casos de câncer nos Estados Unidos, e olha que de lá pra cá o uso dessas substâncias aumentou muito, lá nos EUA e muito mais aqui no Brasil... Deu pra perceber o quanto é importante evitar o excesso de alimentos com agroquímicos, certo?

4 - CRIANÇA CRESCENDO FORTE E SAUDÁVEL: estudos mostram que crianças que comem alimentos orgânicos acumulam menos toxinas no corpo, o que na prática representa melhor crescimento e desenvolvimento, além, é claro das maiores chances de permanecerem mais saudáveis na vida adulta;

5 - ÓTIMOS PRA DESINTOXICAR O CORPO: pra quem quer aliviar o organismo da sobrecarga de toxinas que acumulamos ao longo dos anos com os produtos artificiais (com aditivos como corantes, conservantes, aromatizantes artificiais) e com contaminantes presentes na água, nos plásticos e nos alimentos convencionais.

E agora que tal começar a colocar os orgânicos no seu dia-a-dia? Então vamos lá: primeiro, a gente não pode se esquecer de que, para ter mais saúde, não é preciso ser radical. Você pode aos poucos começar a substituir as opções convencionais pelas orgânicas (como frutas, ou mesmo biscoitos convencionais por cookies orgânicos, grãos como arroz, soja ou feijão convencionais pelas versões orgânicas, e por aí vai). 
Fonte:http://www.maeterra.com.br

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Arroz sem Agrotóxicos e Tratado com Fitoterápicos

.O Arroz Biodinâmico Volkmann é produzido sem agrotóxicos, adubos químicos ou conservantes. A paisagem é um ponto fundamental para a biodiversidade e o equilíbrio da produção.
..... Para auxiliar a natureza em produzir alimentos saudáveis são aplicados de forma homeopática na lavoura preparados Biodinâmicos. Estes preparados são elaborados a partir de cristais e plantas medicinais constituindo uma fitoterapia para que as plantas cumpram melhor sua função e, no alimento, isto se reverta para o homem.

..... A armazenagem é feita com o produto em casca com controle de temperatura e umidade, dispensando o uso de inseticidas.
..... Você como consumidor consciente pode, através da escolha de produtos orgânicos, receber um alimento sadio, contribuir com o meio ambiente e fortalecer o organismo social.
.......O Arroz Biodinâmico Volkmann é o principal produto de nosso trabalho, certificado desde Outubro de 1999 pelo Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural (IBD) nos padrões DEMETER, selo reconhecido mundialmente pelo mais alto nível entre as normas de agricultura orgânica exigidas em suas diretrizes.
.......Armazena-se o arroz em casca com controle de temperatura e umidade, dispensando o uso de inseticidas. O beneficiamento é feito em engenho próprio que processa exclusivamente produtos orgânicos.
     A partir de Fevereiro de 2002, os pacotes de 1Kg começaram a ser embalados à vácuo, uma das formas de controlar os gorgulhos do arroz que naturalmente ocorrem em grãos não tratados quimicamente. Porém ainda mantemos a tradicional embalagem de papel, como opção para o consumidor.
     Comercializamos as variedades de Grão Curto (cateto), Longo Fino (agulhinha) e Farroupilha (grão médio), em casca, integrais ou polidos.