sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Poluição e desperdício reduzem a água disponível no Brasil



Se o assunto é água, o Brasil é um país privilegiado. Sozinho, detém 12% da água doce de superfície do mundo, o rio de maior volume e um dos principais aqüíferos subterrâneos, além de invejáveis índices de chuva. Mesmo assim, falta água no semi-árido e nas grandes capitais, porque a distribuição desse recurso é bastante desigual. Cerca de 70% da reserva brasileira de água está no Norte, onde vivem menos de 10% da população. Enquanto um morador de Roraima tem acesso a 1,8 milhão de litros de água por ano, quem vive em Pernambuco precisa se virar com muito menos - o padrão mínimo que a ONU considera adequado é de 1,7 milhão de litros ao ano. A situação pode ser pior nas regiões populosas, nas quais o consumo é muito maior e a poluição das indústrias e do esgoto residencial reduz o volume disponível para o uso. É o caso da bacia do rio Tietê, na região metropolitana de São Paulo, onde os habitantes têm acesso a um volume de água menor do que o recomendado para uma vida saudável. 

Além da poluição, o que preocupa a maior metrópole do país é a ocupação irregular das margens de rios e represas, como a de Guarapiranga, que mata a sede de 3,7 milhões de paulistanos. A seu redor, vivem cerca de 700 mil habitantes. Com o desmatamento das margens para a construção das casas, grande quantidade de sedimentos foi arrastada para a represa, que perdeu sua capacidade de armazenamento e ainda recebe o esgoto de muitas residências. O problema se repete na represa Billings, também responsável pelo abastecimento de São Paulo. Esse manancial é destino final das águas poluentes que são bombeadas dos rios Tietê e Pinheiros para manter seu curso.
A alternativa foi trazer água de uma bacia hidrográfica vizinha, a do rio Piracicaba-Jundiaí-Capivari, que abastece a metade da metrópole paulistana. Isso acabou gerando uma disputa regional. No total, 58 municípios compartilham esse manancial, e a solução foi criar o Banco das Águas, um acordo que estabelece cotas de captação para a região metropolitana de São Paulo (31 metros cúbicos por segundo) e para o conjunto dos municípios da região de Piracicaba (5 metros cúbicos por segundo). Nesse sistema, tanto um lado como o outro podem ir além desses limites como compensação, caso tenha retirado menor quantidade de água em períodos anteriores. 

DEMOCRATIZAÇÃO DA ÁGUA
Essa política de uso das águas foi definida por um comitê, formado em 1993, para acabar com a briga sobre quem tinha direito a que nessa bacia hidrográfica. Esse modelo, pioneiro no Brasil, inspirou quatro anos depois a Lei das Águas, dando a possibilidade de criar em nível nacional um sistema que harmonizasse os diversos usos dos mananciais - geração de energia, abastecimento da população e irrigação de cultivos. A Agência Nacional de Águas é o órgão do governo federal responsável pela gestão dos recursos hídricos no país. Esse trabalho é conduzido em parceria com os Comitês de Bacia, que se espalharam no Brasil, após a nova legislação. Os comitês reúnem representantes da sociedade civil em cada região para sugerir iniciativas para preservar os rios e evitar conflitos. 

A atual legislação reconhece os vários usos para a água e determina que a prioridade seja sempre para o abastecimento humano e animal.
Fonte: 

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Agrotóxicos e a poluição das águas

Maior parte dos agrotóxicos não atinge a praga alvo, contamina as águas subterrâneas e superficiais e traz graves riscos à saúde
A utilização de agrotóxicos é a 2ª maior causa de contaminação dos rios no Brasil, perdendo apenas para o esgoto doméstico, segundo dados do IBGE. Considerando que a agricultura é o setor que mais consome água doce no Brasil, cerca de 70%, segundo o Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), pode-se dizer que além de sérios problemas para a saúde, os agrotóxicos também se transformaram em um grave problema ambiental no país.
De acordo com o engenheiro agrônomo e professor da Universidade Estadual de Campinas, Mohamed Habib, “hoje o Brasil é o maior consumidor de agrotóxico do mundo, embora não seja o maior produtor”. Atualmente o Brasil utiliza 19% de todo defensivo agrícola produzido no planeta, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Além disso, mais de 99% dos venenos aplicados na lavoura não atingem a praga alvo. Então, pode-se dizer que mais de 99% dos agrotóxicos vão para os rios, para o solo, para o ar e para a água subterrânea”, afirma Habib.
Para o especialista em instrumentação ambiental e hidrológica, Mauro Banderali, “Embora a disponibilidade de água no Brasil seja imensa, é preciso garantir sua qualidade para as gerações futuras. Por isso, ao detectar o aparecimento de resíduos de agrotóxicos nas reservas de água subterrânea e superficial, é necessário tomar medidas para evitar o agravamento do problema. Quando a água é contaminada por defensivos agrícolas, sua detecção e descontaminação é mais difícil e custosa.  De modo geral, esses químicos raramente são analisados ou removidos das águas,  tornando-se uma ameaça à saúde de todos que a ingerem, particulamente para substâncias cumulativas”.

Consequências para a vida aquática
A água poluída com agrotóxicos irá prejudicar diretamente a fauna e a flora aquática. “A contaminação das águas pelos agrotóxicos tem efeito direto nos seres vivos que vivem na água, a biota de um modo geral. Se o veneno que chega nas águas for o herbicida, o efeito é direto e pode, por exemplo, matar as plantas aquáticas. Se o rio for contaminado por um veneno que mata animais, pode ocorrer a morte de algumas espécies de peixes menores”, explica o professor.
Além dos efeitos diretos, o carregamento de agrotóxicos pelos rios e lagos, também traz alguns efeitos indiretos para a biota aquática e para a saúde humana. “Alguns peixes armazenam os agrotóxicos no tecido adiposo e por isso, não sofrem danos diretamente. No entanto, quando nós compramos esse peixe contaminado com veneno e o ingerimos, algumas pessoas podem passar mal e sofrer algum tipo de intoxicação (envenenamento). Tem muita gente que compra peixes pequenos para dar para seu gato de estimação e o animal chega até a morrer”, alerta Habib.
Os compostos orgânicos, ao entrar em contato com a água,  provocam um aumento no número de microrganismos decompositores. De acordo com o especialista Mauro Banderali, “além de estarmos criando um  ambiente de restrição da vida, ainda criamos uma armadilha para as populações que se utilizam desta água, em razão de inúmeros defensivos agrícolas utilizarem em sua formulação compostos orgânicos altamente estáveis e lipossolúveis, depositando-se preferencialmente nas gorduras dos animais.  Por ingestão da água ou de animais que dela dependem, estamos acumulando estes defensivos em gorduras do corpo que jamais serão eliminadas em vida”.
Ao serem carregados pelas águas superficiais, os agrotóxicos passam a fazer parte do do ciclo natural da natureza. Segundo o professor da Unicamp, “quando se trata de água corrente, o veneno vai fazer parte de um ciclo e um dia vai chegar ao oceano. Ainda hoje, análises nas geleiras polares mostram que naquele gelo existe DDT, um veneno proibido há muitos anos. Isso é pra se ter uma ideia do processo: saiu da lavoura através da chuva, passou pelos rios e mar e através das correntes marítimas, chegou às geleiras”, comenta Mohamed Habib.
O Dicloro-Difenil-Tricloroetano (DDT) foi o primeiro veneno moderno, sintetizado em 1874 e utilizado como pesticida a partir de 1939. Após a Segunda Guerra Mundial, foi usado em larga escala para combater os mosquitos da malária. O DDT foi banido de vários países na década de 70, após estudos comprovarem sua relação com casos de câncer. No Brasil, seu uso foi proibido na agricultura em 1984, porém sua produção em larga escala, uso como medicamento e exportação foram permitidos até 2009 ,conforme lei federal nº. 11.936 de 14 de maio de 2009. De acordo com o professor Mohamed Habib, “alguns tipos de venenos como é o caso dos organoclorados, venenos utilizados antigamente por produtores rurais, apesar de serem proibidos, continuam sendo aplicados e usados ilegalmente”. Os organoclorados são os inseticidas que mais persistem no meio ambiente, chegando a permanecer por até 30 anos.
Segundo o especialista em instrumentação ambiental, Mauro Banderali, é preciso conhecer a qualidade das águas nas regiões influenciadas pela agricultura. “Uma das maneiras de avaliar os impactos dos defensivos agrícolas nos recursos hídricos consiste no monitoramento desses resíduos. Atualmente, já existem tecnologias que monitoram e mensuram parâmetros físico-químicos na água e são aplicados no monitoramento geral da sua qualidade, porém moléculas químicas específicas, se faz necessário o apoio de laboratórios especializados para sua detecção..   Para o monitoramento das qualidades físico-químicas, a tecnologia mais indicada para essa função são as sondas multiparamétricas Aquaread, capazes de identificar mais de 20 parâmetros de qualidade da água, , afirma Banderali.

Problema brasileiro
Para Mohamed, o Brasil é um país sem conscientização do problema em relação aos demais. “Estamos falando de países com uma situação melhor que a nossa: Europa, América do Norte e alguns países asiáticos como o Japão. Esses países têm consumidores muito mais conscientes em relação à utilização de agrotóxicos que cobram essa postura de seus governos. Portanto, os governos também são mais conscientes, não formam lobbys como no Brasil. O setor industrial também é mais consciente, não é como o Brasil que faz de conta que não está acontecendo nada e continua abusando da utilização dos agrotóxicos”, comenta o professor.
Segundo Habib, a utilização de agrotóxicos hoje é uma prática condenada, “porque a ciência coloca à disposição vários outros métodos de produção. Basta investir. Basta a sociedade humana valorizar um pouco mais a vida, pois hoje estamos pagando muito caro pelas irresponsabilidades do passado”.

Ingestão de agrotóxicos e saúde
Pela água ou através do próprio consumo de alimentos, a ingestão de venenos agrícolas pode ocasionar diversos tipos de doenças, seja ela em grandes ou pequenas quantidades. Conforme explica o professor da Unicamp e engenheiro agrônomo, Mohamed Habib, “dependendo do tipo de veneno, os efeitos para a saúde humana são morte, envenenamento estomacal, problemas no sistema nervoso, convulsões, lesões nos rins e cânceres. Esse efeito pode ser agudo, imediato ou crônico, a curto, médio ou longo prazo. As consequências podem aparecer também nos filhos e netos dessa pessoa, principalmente quando se trata  das doenças cancerígenas e tumores”.

Fonte:http://www.agsolve.com.br/noticias/agrotoxicos-e-a-poluicao-das-aguas

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Coca-Cola do Brasil tem Substância que Pode Causar Câncer


Você sabe o que é Caramelo IV?

Brasil é o país que possui maior concentração de substância possivelmente cancerígena na Coca-Cola, nove vezes o limite estabelecido pelo governo da Califórnia (EUA)
A Coca-Cola comercializada no Brasil contém a maior concentração da substância 4-MI (4-metil-imidazol), presente no corante Caramelo IV, classificado como possivelmente cancerígeno. O resultado é de um teste do CSPI (Centro de Ciência no Interesse Público, em tradução livre), da capital norte-americana, Washington D.C. Eles avaliaram também a quantidade da substância nas latas de Coca-Cola vendidas no Canadá, Emirados Árabe, México, Reino Unido e nos Estados Unidos.
 
Um estudo feito pelo Programa Nacional de Toxicologia do Governo dos Estados Unidos já havia apontado efeitos carcinogênicos do 4-MI em ratos, e fez com que a Iarc (Agência Internacional para Pesquisa em Câncer), da OMS (Organização Mundial da Saúde), incluísse o 4-MI na lista de substâncias possivelmente cancerígenas.
 
Concentrações
O Idec fez um pesquisa sobre os refrigerantes e energéticos que possuem o corante Caramelo IV em sua fórmula. O levantamento verificou que a regulação brasileira sobre o tema é falha e que os fabricantes de refrigerantes e bebidas energéticas não estão dispostos a informar ao consumidor a quantidade da substância tóxica em seus produtos.
 
Diante dos estudos que apontam para o perigo desse aditivo, o Instituto questionou se as empresas parariam de utilizá-lo. Na ocasião, o Idec enviou cartas à diversas empresas e à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) questionando-os sobre a periculosidade do Caramelo IV e sua associação com o câncer.  
 
De acordo com o CSPI, o refrigerante vendido no Brasil contém 263 mcg (microgramas) de 4-MI em 350 ml, cerca de 267mcg/355ml. Essa é uma concentração muito grande quando comparada com a segunda maior, vendida no Quênia, com 170 cmg/355ml. Confira os demais resultados na tabela abaixo:
 
QUANTIDADE DE 4-METIL-IMIDAZOL (4-MI) NA COCA-COLA EM NOVE PAÍSES
PAÍS4-MI em microgramas (mcg) em cada 355 ml
Brasil267
Quênia177
Canadá160
Emirados Árabes Unidos155
México147
Reino Unido145
Estados Unidos (Washington, DC)144
Japão72
China56
Estados Unidos (Califórnia)4
Fonte: CSPI (Center for Science in the Public Interest) - EUA
 
A Coca-Cola do Brasil traz nove vezes o limite diário de 4-MI estabelecido pelo governo da Califórnia, que estipulou a necessidade de uma advertência nos alimentos que contiverem mais que 29 mcg da substância. Além dessa quantidade diária, o risco de câncer seria maior do que um caso em 100 mil pessoas. 
 
Os limites atuais para a quantidade de Caramelo IV nos alimentos, estabelecidos pelo Jecfa (um comitê de especialistas em aditivos alimentares da FAO/OMS), são baseados em estudos da década de 1980. Além disso, aqueles estudos foram gerados pela International Technical Caramel Association. Com os estudos que agora vem à tona, espera-se que os limites e a legislação atuais, tanto internacional como nacional, sejam alterados.
Fonte: http://www.idec.org.br/consultas/dicas-e-direitos/voce-sabe-o-que-e-caramelo-iv

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A verdade Sobre os Refrigerantes

5 motivos para largar o refrigerante

O refrigerante pode ser tão viciante para algumas pessoas, que até mesmo o simples som da latinha sendo aberta já é o suficiente para que a boca se encha de água. Mas infelizmente o que a bebida faz no seu organismo não é nada parecido com o sabor apresentado. Confira agora quais são as principais razões para que você deva parar de tomar – ou pelo menos diminuir o consumo – de refrigerantes. Acredite: sua saúde agradece.

1. Quanto açúcar, quanta gordura

O que mais existe em um copo de refrigerante é açúcar. O maior problema disso é que esse tipo de substância faz com o que corpo entenda que está sendo nutrido (o que não acontece de verdade) e libere enzimas que podem catalisar a energia proveniente do “alimento”. Como não há nada de nutritivo, o açúcar é armazenado como gordura e o organismo ainda perde vitaminas e minerais.

2. Diet é uma mentira

Você pode até acreditar que os refrigerantes dietéticos foram feitos para quem quer emagrecer, mas a ciência diz que o que acontece é exatamente o oposto. Conforme mostrado nesta notícia do Tecmundo, os refrigerantes “Zero” e Light possuem substâncias que imitam o açúcar, fazendo com que o organismo compreenda que a glicose está sendo absorvida.
(Fonte da imagem: Reprodução/DocaKilah)
O problema é que, como isso não acontece realmente, o corpo humano faz com que o consumo de açúcar seja compensado em seguida, o que pode causar uma ingestão exagerada de açúcar, uma vez que a necessidade precisa ser suprida rapidamente.

3. A toxicidade das latinhas

Latinhas de refrigerante não são completamente isoladas do líquido. Por serem revestidas com uma resina chamada bisfenol (a mesma substância que contaminou boa parte do dinheiro brasileiro), as peças metálicas podem aplicar um efeito diretamente em disfunções hormonais que influenciam desde a obesidade até a ocorrência de câncer.

4. Cafeína demais, pressão demais

Você sabe quais são os tipos de refrigerantes mais consumidos no Brasil? São os que possuem base em cola ou guaraná. Isso significa que o consumo de cafeína (algo em que ambos são muito ricos) é enorme por todos aqueles que bebem refrigerantes. Pela substância ser responsável por dilatações dos vasos sanguíneos, excitação e liberação de adrenalina, o aumento da pressão arterial está intrinsicamente ligado ao consumo de refrigerantes.
(Fonte da imagem: Divulgação/PepsiCo)

5. Muita química para o corpo humano

O que existe de natural nos refrigerantes é uma parte ínfima em comparação com as quantidades de xarope, aromatizantes, acidulantes, açúcares, corantes e adoçantes existentes nos líquidos. Em suma, eles são compostos por muita química – que pode ser utilizada até mesmo para dissolver um rato e ossos –, o que pode causar vários danos à saúde.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Granola emagrece, evita câncer, doenças intestinais e envelhecimento


Mesmo muito calórica, mistura de cereais pode queimar gorduras e trazer benefícios se consumida do jeito certo



Você sabe se granola engorda ou emagrece? Há quem consuma os cereais acreditando ser bom para a dieta, enquanto muitos falam sobre o ganho de peso que eles proporcionam. É bem verdade que a granola possui um alto valor calórico, mas, ao mesmo tempo, pode trazer uma série de benefícios para o corpo, evitando câncer,doenças intestinais e prevenindo contra o envelhecimento precoce, além de, sim,emagrecer!



Mas, é claro, isso depende da forma de consumo do mix de cereais torrados, castanhas, sementes e açucares. “A granola possui baixo teor de gordura e nutrientes importantes à saúde em sua composição, como as fibras solúveis e insolúveis, vitaminas, minerais e ácidos graxos insaturados. Apesar disso, possui valor calórico importante e deve ser consumida dentro de um contexto de alimentação saudável, sendo que 40g, o equivalente a três colheres de sopa, possui em média 150 calorias”, explica a nutricionista Cintya Bassi, do Hospital e Maternidade São Cristóvão.

O ideal para aproveitar os benefícios da granola sem aumentar o peso é consumir cerca de 20g (uma colher e meia de sopa) ao dia, sempre adicionada a alimentos com baixo teor calórico. “É geralmente consumida com iogurtes, frutas, vitaminas ou açaí. No caso do iogurte, se a intenção é emagrecer, os gregos não são os mais indicados, porque agregam valor calórico maior. Dê preferência às versões light”.
Ainda de acordo com a especialista, uma boa pedida é consumir o cereal especialmente no período da manhã e antes de atividades físicas, “justamente por ser um dos alimentos de maior poder reconstituinte”. É importante também que pessoas com doenças crônicas, como diabetes, atentem-se aos rótulos, uma vez que a composição é variada e pode apresentar açúcar – nesse caso, a versão diet é mais indicada.

Entenda por que granola emagrece

Graças à alta concentração de fibras, a granola pode promover uma grande sensação de saciedade, o que evita a fome mais cedo e ajuda a controlar o apetite. Além disso, os minerais presentes, em especial selênio e zinco, são ricos em substâncias antioxidantes. Isso garante uma desintoxicação do organismo, essencial para que as células funcionem bem, aumentem o metabolismo e auxiliem na queima de gorduras.

Mais benefícios

A nutricionista Cintya Bassi conta ainda as demais propriedades da granola. “As fibras solúveis são substratos para os microorganismos benéficos da flora intestinal, que auxiliam na produção de vitaminas do complexo B e atuam protegendo as paredes do cólon e do intestino, podendo reduzir a incidência de câncer e doenças no aparelho digestivo”.
Além disso, melhoram o controle glicêmico, possui nutrientes que melhoram a disposição e energia do indivíduo e os minerais selênio e zinco previnem contra o envelhecimento das células. Cintya aproveita para alertar: “A ingestão deve estar atrelada ao aumento no consumo de água, pois o processo de digestão das fibras necessita de líquido. Caso seja insuficiente, pode causar constipação”.

Qual granola comprar?

Não existe uma legislação para definir a composição das granolas, por isso podem apresentar inúmeras opções, compostas de diferentes elementos e em quantidades variadas. A versão light possui em geral alimentos com menor valor calórico, como sementes e frutas. Já a normal possuir maior quantidade de açúcares e frutas oleaginosas. Se o objetivo for perder peso, opte pela light, mas ambas devem ser consumidas com moderação.
Fonte: http://www.bolsademulher.com/corpo/granola-emagrece-evita-cancer-doencas-intestinais-e-envelhecimento

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Saiba quais são as melhores frutas secas para a saúde


As frutas secas estão aí para mostrar que a natureza também faz coisas boas 
em embalagens pequenas. Com gorduras, proteínas, vitaminas e minerais, elas 
ajudam a saúde do corpo, mas precisam ser consumidas com cuidado, para o 
efeito não ser o contrário. Embora seja uma escolha saudável, as frutas secas 
podem se tornar prejudicial à saúde se consumidas em excesso ou misturadas 
com outros ingredientes doces e salgados. O site da revista Health reuniu as 
principais dicas para você obter o melhor destes alimentos.
As melhores para a dieta: todas as frutas secas são quase iguais em termos de 
calorias por grama, e com consumidas moderação, elas são saudáveis para 
qualquer dieta. 
"Sua mistura de ácidos graxos ômega-3 ácidos graxos, proteínas e fibras vai 
ajudá-lo a se sentir satisfeito", diz Judy Caplan, porta-voz da Academia de 
Nutrição e Dietética. As que possuem menor taxa de gordura são as amêndoas, 
pistaches e castanhas.
As piores para a dieta: quer manter as calorias em dia? Fica que longe das 
macadâmias e pecans. Cada 10 g de macadâmia, por exemplo, tem 2 g de 
proteína, 21 g de gordura. No entanto, ela e a pecã ainda são boas frutas 
secas: A diferença entre elas e as de baixa caloria é pequena.  A dica é 
economizar nas porções.
As melhores para o coração: embora todas as nozes contêm gorduras 
saudáveis para o coração e omega-3, elas também possuem grandes quantidades
 de ácido alfa-linoléico (ALA). Estudos tem sugerido que o ALA pode ajudar a 
arritmias cardíacas, e uma pesquisa de 2006 sugeriu que as nozes espanholas 
foram tão eficazes como o azeite na redução da inflamação e oxidação das artérias 
após uma refeição gordurosa. Os autores deste estudo, financiado em parte pela 
Comissão Walnut Califórnia, recomendava comer cerca de oito nozes por dia para 
conseguir benefícios similares.
As melhores para o cérebro: os amendoins são tecnicamente leguminosas, mas 
geralmente entram no grupo das nozes. Eles são ricos em folato, um mineral 
essencial para o desenvolvimento do cérebro que pode proteger contra o declínio 
cognitivo. Como a maioria das outras nozes, amendoim também são cheios de 
gorduras saudáveis e vitamina.
As melhores para os homens: as castanhas-do-pará são ricas em selênio, um 
mineral que pode proteger contra câncer de próstata e outras doenças. Porém, 
coma com moderação: uma pesquisa recente deu a entender selênio em demasia 
pode estar ligada ao risco de diabetes tipo 2. Pecans também são boas para a 
saúde dos homens: elas estão carregados com beta-sitosterol, que pode ajudar a 
aliviar os sintomas da hiperplasia prostática benigna (BPH), ou aumento da 
próstata.
As melhores para a prevenção de doenças: relativamente com baixa em calorias, 
as amêndoas têm mais cálcio do que qualquer outra fruta seca, o que faz dela um 
alimento ótimo para a saúde. Além disso, elas são ricas em fibras e vitamina E, um 
antioxidante que ajuda a combater a inflamação e, possivelmente, o câncer de pulmão 
e o declínio cognitivo.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Desde 2008, o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo


Cada brasileiro recebe 5,2 litros de veneno por ano, estando no campo ou na cidade.
Veja o documentário - O Veneno está na mesa de Silvio Tendler e entenda como isso atinge você.



terça-feira, 6 de janeiro de 2015

A Farsa dos Sucos de Caixinha

Existe saída, sim! Opte por sucos integrais e orgânicos.
Vídeo produzido pelo Instituto de Defesa do Consumidor - IDEC revela o que está por trás dos sucos de caixinhas.