por
Suzana Paquete
As
principais diferenças aparecem no gosto, na cor e na composição
nutricional de cada tipo. A regra básica é a seguinte: quanto mais
escuro é o açúcar, mais vitaminas e sais minerais ele tem, e mais
perto do estado bruto ele está. A cor branca significa que o açúcar
recebeu aditivos químicos no último processo da fabricação, o
refinamento, que a gente explica direitinho no fim do texto. Apesar
de esses aditivos deixarem o produto bonitão, eles também "roubam"
a maioria dos nutrientes. Só para dar um exemplo, em 100 gramas de
um açúcar bem escuro, o mascavo, existem 85 miligramas de cálcio,
29 miligramas de magnésio, 22 miligramas de fósforo e 346
miligramas de potássio. Para comparar, na mesma quantidade de açúcar
refinado, aquele tipo branco mais comum, a gente encontra no máximo
2 miligramas de cada um desses nutrientes.
A
matéria-prima do nosso açúcar, você sabe, é a cana. Antes de
chegar à nossa mesa, a planta passa por diversas etapas de
fabricação. Primeiro, ela é moída para extrair o caldo doce.
Depois, começa a purificação, em que o caldo é aquecido a 105 ºC
e filtrado para barrar as impurezas. Em seguida, o caldo é
evaporado, vira um xarope e segue para o cozimento, onde aparecem os
cristais de açúcar que a gente conhece. Por último, os tipos mais
brancos de açúcar ainda passam pelo refinamento, quando o produto
recebe tratamentos químicos para melhorar seu gosto e seu aspecto. O
resultado final é o açúcar em cristais, mas, se você moldar e
comprimir os cristais com xarope de açúcar, dá para fabricar
açúcar em torrões. Além da cana, há açúcar nas frutas e no
milho (a frutose) e no leite (a lactose). A beterraba é outra fonte
de açúcar, mas tem um processo de extração diferente. Ela é
popular na Europa: como lá não tem cana, a beterraba entrou na
dança.
Doces
delícias
Tipos
claros recebem tratamento químico e possuem menos nutrientes
De
confeiteiro
Tem
cristais tão finos que mais parecem talco de bebê. Excelente para
fazer glacês e coberturas. O segredo é o refinamento sofisticado,
que inclui uma peneiragem para obter os minicristais e a adição de
amido de arroz, milho ou fosfato de cálcio para evitar que os
minicristais se juntem novamente
Orgânico
É
diferente de todos os outros tipos porque não ultiliza ingredientes
artificiais em nenhuma etapa do ciclo de produção, do plantio à
industrialização. O açúcar orgânico é mais caro, mais grosso e
mais escuro que o refinado, mas tem o mesmo poder do adoçante
Light
Surge
da combinação do açúcar refinado com adoçantes artificiais, como
o aspartame, o ciclamato e a sacarina, que quadruplicam o poder de
adoçar. Um cafezinho só precisa de 2 gramas de açúcar light para
ficar doce, contra 6 gramas de açúcar comum. Por isso, que quem
consome o açúcar light ingere menos calorias
Líquido
É
obtido pela dissolução do açúcar refinado em água. Usado em
bebidas gasosas, balas e doces, o açúcar líquido não é vendido
em supermercados. Uma das vantagens é que ele não precisa ser
estocado em sacos, diminuindo o risco de contaminação com poeira e
microorganismos
Frutose
É
o açúcar extraído das frutas e do milho. Sem precisar de nenhum
aditivo, frutose é cerca de 30 mais doce que o açúcar comum, mas
ela engorda sem oferecer uma vitaminazinha sequer. A maior parte da
frutose vendida no Brasil é importada e tem preços meio amargos
Refinado
Também
conhecido como açúcar branco, é o açúcar mais comum nos
supermercados. No refinamento, aditivos químicos como o enxofre
tornam o produto branco e delicioso. O lado ruim é que esse processo
retira vitaminas e sais mineirais, deixando apenas as "calorias
vazias" (sem nutrientes)
Mascavo
É
o açúcar bruto, escuro e úmido, extraído depois do cozimento do
caldo de cana. Como o açúcar mascavo não passa pela etapa de
refinamento, ele conserva o cálcio, o ferro e os sais mineirais. Mas
seu gosto, bem parecido com o do caldo de cana, desagrada a algumas
pessoas
Cristal
É
o açúcar com cristais grandes e transparentes, difíceis de serem
dissolvidos em água. Depois do cozimento, ele passa apenas por um
refinamento leve, que retira "só" 90% dos sais mineirais.
Por ser econômico e render bastante, o açúcar cristal sempre
aparece nas receitas de bolos e doces
Demerara
Também
usada no preparo de doces, esse açúcar de nome estranho é um dos
tipos mais caros. Ele passa por um refinamento leve e não recebe
nenhum aditivo químico. Por isso, seus grãos são marrom-claros e
têm valores nutricionais altos, parecidos com os do açúcar mascavo
Fonte:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-as-diferencas-entre-acucar-cristal-refinado-demerara-e-mascavo
As
principais diferenças aparecem no gosto, na cor e na composição
nutricional de cada tipo. A regra básica é a seguinte: quanto mais
escuro é o açúcar, mais vitaminas e sais minerais ele tem, e mais
perto do estado bruto ele está. A cor branca significa que o açúcar
recebeu aditivos químicos no último processo da fabricação, o
refinamento, que a gente explica direitinho no fim do texto. Apesar
de esses aditivos deixarem o produto bonitão, eles também "roubam"
a maioria dos nutrientes. Só para dar um exemplo, em 100 gramas de
um açúcar bem escuro, o mascavo, existem 85 miligramas de cálcio,
29 miligramas de magnésio, 22 miligramas de fósforo e 346
miligramas de potássio. Para comparar, na mesma quantidade de açúcar
refinado, aquele tipo branco mais comum, a gente encontra no máximo
2 miligramas de cada um desses nutrientes.
A
matéria-prima do nosso açúcar, você sabe, é a cana. Antes de
chegar à nossa mesa, a planta passa por diversas etapas de
fabricação. Primeiro, ela é moída para extrair o caldo doce.
Depois, começa a purificação, em que o caldo é aquecido a 105 ºC
e filtrado para barrar as impurezas. Em seguida, o caldo é
evaporado, vira um xarope e segue para o cozimento, onde aparecem os
cristais de açúcar que a gente conhece. Por último, os tipos mais
brancos de açúcar ainda passam pelo refinamento, quando o produto
recebe tratamentos químicos para melhorar seu gosto e seu aspecto. O
resultado final é o açúcar em cristais, mas, se você moldar e
comprimir os cristais com xarope de açúcar, dá para fabricar
açúcar em torrões. Além da cana, há açúcar nas frutas e no
milho (a frutose) e no leite (a lactose). A beterraba é outra fonte
de açúcar, mas tem um processo de extração diferente. Ela é
popular na Europa: como lá não tem cana, a beterraba entrou na
dança.
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